A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou estudo sobre o índice médio de desemprego em 112 países. A média geral passou de 6,4% em 2007 para 7,2% em 2014. No Brasil, até 2019, o índice deve ficar em 7,5% ao ano. Pelo relatório “Indicadores-Chave do Mercado de Trabalho”, pessoas com maior formação acadêmica não têm garantida uma vaga no mercado de trabalho em países em desenvolvimento.
Segundo a OIT, apesar do nível educacional dos trabalhadores aumentar em todo o mundo, o desemprego não caí. Nos último 15 anos houve elevação no número de trabalhadores com educação superior, em especial no Canadá, em Luxemburgo e na Rússia.
Estes resultados relacionados à Educação são positivos, de acordo com avaliação da organização. Os empregados com nível educacional maior têm “maiores salários e melhores condições de trabalho”. Porém, isso não assegura chance maior de encontrar emprego. Trabalhadores com escolaridade menor têm menos chances de estar desempregados em países de rendas média e baixa do que aqueles com ensino superior.
Desafios
Países onde o número desses jovens cresceu nos últimos anos são economias de alta renda que foram fortemente afetadas pela crise financeira global como Chipre, Espanha, Grécia, Irlanda e Itália.
E em relação ao gênero, em alguns países, o total de jovens mulheres que não estudam, não trabalham e não estão em treinamento chega a mais de 40%. Enquanto os jovens homens nesta situação são apenas 17,3%.
Consta na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável o objetivo oito, que trata do trabalho decente e o crescimento econômico.
Informações: Portal CNM