De 6 a 31 de agosto acontece a mobilização nacional para a vacinação contra a poliomielite (pólio) e o sarampo. O dia 18 de agosto, sábado, será o chamado dia D, quando milhares de salas de vacina em todo o Brasil abrem suas portas em horários alternativos para reforçar a proteção das crianças contra as doenças.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta prefeitos e gestores locais de Saúde a aderirem à mobilização, lançada pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Embora a pólio e o sarampo tenham sido eliminados no Brasil, os baixos índices vacinais apresentados nos últimos anos deixam o País em alerta diante da possibilidade de reintrodução dessas doenças no território nacional.
“As doenças só permanecem erradicadas se existir a união dos gestores, da população, dos profissionais e dos serviços de saúde. A participação de todos é fundamental para o sucesso da ação e proteção das nossas crianças”, defende o presidente da CNM, Glademir Aroldi.
A campanha de mídia do Ministério da Saúde para a mobilização faz um passeio no universo que vai da infância dos pais a dos filhos e filhas. Junto com a Xuxa, a Galinha Pintadinha, dançarinos do jogo Just Dance e a grande mascote das campanhas de vacinação do SUS, o Zé Gotinha. A mensagem é clara: “Se tem infância, tem vacinação”. Portanto, leve para vacinar todas as crianças de 1 a 5 anos incompletos.
Vacinação em dia
O Sistema Único de Saúde (SUS), atualmente, disponibiliza cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos ao ano. São 19 vacinas para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias, que estão no Calendário Nacional de Vacinação. Todas são ofertadas com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A CNM reforça a necessidade dos gestores municipais se dedicarem na preparação para a campanha, priorizando o abastecimento das salas de vacina com insumos e materiais, equipe técnica qualificada e, se necessário, com o funcionamento em horários diferenciados para possibilitar a vacinação de todos. A estratégia de unidades volantes de vacinação pode ser um diferencial para regiões onde a mobilidade urbana é muito reduzida.
A Entidade destaca ainda que não é somente em períodos de campanha nacional que se deve realizar a intensificação das ações preventivas, mas durantes todo o ano para todas as fases de vida do cidadão (infância, adolescência, maturidade, gestação e idosos).
Informatização
Os gestores devem ficar atentos ao envio dos dados por meio dos sistemas informatizados do SUS, pois a informação consolidada pode refletir o sucesso da campanha de forma quantitativa e servir de fator avaliativo para o alcance da campanha. O controle eletrônico dos estoques também auxilia na reposição de insumos e imunobiológicos conforme a dispensação em cada localidade.
Fonte CNM