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CoronaVac: Prazo de intervalo para tomar a segunda dose da vacina passa de 21 para 28 dias

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O Ministério da Saúde (MS) está disponibilizando aos Estados, atualmente, duas vacinas contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2: A do laboratório AstraZeneca/Fiocruz e a do laboratório Sinovac/Butantan, e ambas necessitam da aplicação de duas doses para que a pessoa seja considerada imunizada. O esquema vacinal completo com duas doses é necessário para obter a resposta imune esperada para a prevenção contra a Covid-19. Estas e mais informações estão descritas na nota técnica nº: 013 Gedim/Dive/SUV/SES (Gerência de Doenças Infecciosas Agudas e Imunização/Diretoria de Vigilância Epidemiológica/Superintendência de Vi gilância em Saúde/Secretaria de Estado da Saúde), publicada em 19 de abril, com norteamentos para o sistema público de saúde de Santa Catarina.

Ao considerar a quantidade de vacinas do laboratório Sinovac/Butantan, que tem sido encaminhada pelo Ministério da Saúde (MS) nas últimas semanas a Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde fortalece a orientação sobre a importância de os Municípios realizarem o agendamento da segunda dose (D2) para o prazo máximo estabelecido na bula, que é de 28 dias após a aplicação da primeira dose (D1). “Desta forma, as secretarias municipais da Saúde conseguem otimizar a vacinação dos grupos prioritários, garantindo que todos estejam imunizados dentro do período adequado”, enfatiza-se, no conteúdo da nota técnica.

Portanto, a partir de agora, a segunda dose da vacina CoronaVac (Sinovac/Butantan)  deve ser tomada após transcorrido o prazo de 28 dias, pois, anteriormente, o prazo era de 21 dias. “O documento do Estado aborda que o prazo máximo estabelecido na bula é de 28 dias para a aplicação da segunda dose da CoronaVac, porém, nós aplicaremos somente com 28 dias porque trata-se de uma orientação do Estado. Não podemos mais aplicar esta segunda dose com menos de 28 dias”, pontua a gerente na Vigilância Epidemiológica e coordenadora de vacinação contra a Covid-19, Mariana Pereira Decker.

AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) permanece a ter de ser tomada depois de passados 90 dias da aplicação da primeira dose. Estes prazos têm a finalidade de assegurar a eficácia das vacinas.

Para maior alcance da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, é fundamental que os municípios mantenham diferentes estratégias de vacinação a partir do recebimento das doses, de forma a evitar aglomerações, conforme a nota técnica estadual. Aliás, é salutar instruir os cidadãos em relação à necessidade do retorno para a administração da segunda dose (D2). As medidas de prevenção devem ser mantidas, como não esquecer de usar a máscara de proteção fácil e respeitar o distanciamento social (1,5 metros).

 

Registros em sistema digital

 A nota técnica nº: 013 Gedim/Dive/SUV/SES, sobre as marcações do controle de vacinações em meio virtual, argumenta o seguinte: “É imprescindível que todos os municípios alimentem, de forma adequada e oportuna, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (Novo SI-PNI – online) ou um sistema próprio que interopere com este citado, por intermédio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), em até 48 horas”, complementa, a nota, incrementando, ainda: “Isto se faz necessário, pois a Secretaria de Estado da Saúde passará a acompanhar a Campanha de Vacinação apenas por este sistema e, para tal, é essencial o registro de modo correto e oportu no.” Neste momento está mantida a orientação de registros paralelos do quantitativo de doses aplicadas, através de formulários disponibilizados pela Gedim, informando-se os dados das ações efetuadas.A atualização mais recente, de dois dias atrás, aponta que, no Brasil, já foram aplicadas 37.965.427 doses, com 11,2 milhões de pessoas totalmente vacinadas (5,3%). Dados têm como fonte o Ministério da Saúde (MS).

 

 Pode confiar!

 As vacinas adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) cumpriram todas as fases, seguiram critérios científicos rígidos e seu uso emergencial foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O risco de desenvolver complicações pela Covid-19 é reduzido pelas vacinas, mas ainda não está claro seu impacto na infecção pelo vírus. Indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível que pessoas vacinadas venham a se infectar e transmitir a doença mesmo que não desenvolvam sintomas ou desenvolvam sintomas leves. Santa Catarina recebeu, na sexta-feira (23), um novo lote com o quantitativo de 129.750 doses da vacina contra a Covid-19. Deste total, 105.750 são do laboratório Fiocruz (AstraZeneca) e 24 mil do laboratório Sinovac/Butantan (CoronaVac).

 

 As novas determinações do Governo do Estado

 Um novo Decreto (nº: 1.255/2021) foi editado pela governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, na sexta-feira (23), alterando o regramento de combate à Covid-19 em Santa Catarina até 30 de abril. Entre as principais mudanças está a autorização para permanência de pessoas em espaços públicos abertos, como praias, parques e balneários, a partir de segunda-feira (26). A liberação está atrelada ao cumprimento de protocolos sanitários e não permite aglomerações.

Outra mudança nas regras é a permissão de funcionamento de restaurantes, bares, pizzarias, sorveterias e afins das 6h às 22h (pelo Decreto anterior, o funcionamento era das 10h às 22h). A decisão dá uniformidade aos horários definidos para os demais serviços de alimentação. Os demais regramentos previstos no Decreto nº: 1.218 foram prorrogados para 30 de abril.

O Governo do Estado explica que a mudança imediata, em vigor já desde sexta-feira (23), é a inclusão do comércio atacadista de produtos têxteis na lista de atividades essenciais. A Superintendência de Vigilância em Saúde ressalta que a medida se fez necessária por ser restrita aos produtos têxteis provenientes do ramo industrial, fundamentais para abastecer toda a cadeia de comércio varejista e para promover o escoamento da produção da indústria. A alteração abrange estabelecimentos como os shoppings de atacado.

 

Por  Daniele Mendes de Melo