Após aplicação da primeira dose da população adulta, o Brasil começará a vacinar jovens de 12 a 17 anos de idade contra Covid-19. A prioridade será aqueles que têm alguma comorbidade. A imunização desse público ocorrerá quando for concluída a distribuição de vacinas suficientes para aplicar, pelo menos, a primeira dose em toda a população adulta vacinável.
De acordo com anúncio do Ministério da Saúde (MS), a decisão foi pactuada em nota conjunta do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Eles consideraram a chegada de imunizantes e a eficiência na aplicação de vacinas.
Também após a distribuição da primeira dose para a população adulta, será analisada a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina Covid-19 da Pfizer. O estudo foi realizado com base em evidências científicas apresentadas nas discussões da Câmara Técnica Assessora de Imunizações.
O MS reconhece que o sucesso da vacinação depende da atuação conjunta entre União, Estados e Municípios, além da observação rigorosa das definições do Programa Nacional de Imunizações (PNI) quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas.
Judiciário
No último dia 15, O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou que o Ministério da Saúde (MS) analise a necessidade de inclusão prioritária de adolescentes entre 12 e 18 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), especialmente do grupo de risco.
O ministro alertou para a necessidade de se analisar a priorização de jovens que pertencem ao grupo de risco, uma vez que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, para adolescentes a partir de 12 anos.
Da Agência CNM de Notícias, com informações do Gov.br