A duplicação da BR 116 voltou a ser tema de discussão entre a Associação dos Municípios da região do Contestado-AMURC, Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense -AMPLANORTE e Autopista Planalto Sul(Concessionária que administra a rodovia).Desta vez, no entanto, a discussão aconteceu em Brasília, junto a Agência Nacional de Transportes Terrestres-ANTT.
O principal objetivo do encontro foi buscar aporte financeiro do governo para a realização da obra. Mas, como todos sabem, a situação financeira do país não é das melhores e isso irá atrapalhar os planos da região, que previa o inicio da duplicação de cerca de 270 Km, pela AutoPista, já em 2017.
“O governo sinaliza que não tem aporte e nós não temos como arcar com esta responsabilidade. Se depender somente da concessionária, todo o custo será repassado para as tarifas de pedágios, que não seriam nenhum pouco barata, e quem vai acabar pagando será mais uma vez o usuário, e nós não queremos e não vamos aceitar isso”, ressaltou Sisi Blind, Prefeita de São Cristóvão do Sul.
Com a falta de recursos do governo a saída, conforme Sisi, será elencar obras prioritárias, que deverão acontecer nos perímetros urbanos por onde a rodovia passa.
“A luta continua. Se não tiver a sinalização de um aporte do governo federal não poderemos pensar na duplicação de todo o eixo, assim teremos que, além de continuar reivindicando, priorizar algumas obras previstas nos perímetros urbanos, para isso já temos uma nova agenda na ANTT para discutirmos este assunto. A boa notícia é que o projeto já existe e a ANTT está avaliando”, finalizou Blind.
Além da prefeita, o Secretário Executivo da AMURC, Rui Braun, representou a entidade em Brasília no final de setembro.