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Ponte Alta do Norte e Curitibanos, ambos da Amurc,  estão entre os 10 (dez) municípios catarinenses que mais crescerão no índice provisório do IPMs – Índice de Participação dos Municípios Catarinenses. A divisão do ICMS não alterou os principais colocados: Joinville, Itajaí, Blumenau, Florianópolis e Jaraguá do Sul continuam na liderança, apesar de terem perdido participação nos repasses que serão realizados ao longo de 2018. Mas, a Amurc emplaca dois municípios dentre as 10 posições de maior crescimento no  incremento no IPM. Nesta lista, com cidades de economia baseada na atividade agrícola e agroindustrial estão ainda Nova Erechim, Imbituba e , São Joaquim e Timbó Grande.   As projeções, publicadas pela Secretaria de Estado da Fazenda (conforme o Diário Oficial) , levam em conta o movimento econômico de cada município em 2016 e determinarão o índice percentual de participação na divisão do ICMS em 2018. São dados provisórios, mas representam grande importância para a Região da Amurc.     POSIÇÕES DE DESTAQUE DA AMURC

  Ponte Alta do Norte  aparece com o segundo maior crescimento proporcional (20,2%) do Estado de Santa Catarina e Curitibanos ocupa a décima posição com crescimento de 9,0%.   “Como temos reiterado continuadamente: a Região da Amurc vive um ciclo diferenciado de crescimento e estabilidade econômica. Apesar da crise, estamos num momento virtuoso que diminui os efeitos da crise econômica brasileira e nos diferencia na economia estadual. Neste processo, colhemos fruto de planejamento do desenvolvimento regional e do continuado trabalho de controle de receitas e gestão de tributos. Estamos felizes e  trabalharemos ainda mais no campo da administração da administração de impostos”, destaca o Diretor executivo da Amurc, Rui Braun.   Nesta fase, as Associações de municípios que em regra representam os municípios na formação do índice, podem impugnar os índices. Este s pedidos e ajustes serão julgados entre julho e agosto. Caso não concordem com a decisão, os administradores municipais ainda têm a alternativa de recorrer ao colegiado, do qual participam dois representantes das prefeituras e dois da Secretaria de Estado da Fazenda.   “É importante destacar que todos os municípios terão a oportunidade de contestar os índices provisórios”, explica o coordenador da apuração do IPM, o auditor fiscal Ari Pritsch. O IPM definitivo e que será aplicado ao longo de 2018 deve ser publicado no final de novembro.    Maiores IPMs –  Joinville, apesar de outra queda, continua sendo o município com maior índice do Estado, com 8,60%. O decréscimo de 5,3% projetado para 2018 representa cerca de R$ 20 milhões a menos no ano que vem.   – Itajaí tem o segundo maior IPM (7,02%), mas também perdeu participação (queda de 1,8%). As projeções mostram que o município deve receber cerca de R$ 5 milhões a menos em 2018.   – Blumenau aparece em terceiro entre os maiores IPMs do Estado, com participação de 4,81 % (queda de 1,5%). O impacto é de menos R$ 3 milhões para o próximo ano.   Maiores crescimentos – Araquari teve o maior incremento no índice (31%), passando dos atuais 0,69% para 0,91% – efeito BMW e Hyosung. Serão cerca de R$ 9 milhões a mais no caixa do município em 2018.   –  Ponte Alta do Norte teve o segundo maior crescimento (20%). O número é atribuído ao desempenho no abate das florestas. Confirmados os índices, serão R$ 700 mil extras nos cofres do município em 2018.   – Em terceiro lugar, com crescimento de 18%, está Nova Erechim (R$ 1 milhão a mais em 2018). O número é atribuído ao alto desempenho de uma agroindústria da região.   Maiores quedas– Abdon Batista teve a maior queda (21%), com previsão de receber R$ 1,6 milhão a menos em 2018. O desempenho é consequência da normalização do faturamento da usina hidrelétrica instalada no município. – Porto União teve queda de 13,1% (R$ 1,5 milhão a menos em 2018). O resultado é atribuído à sazonalidade da extração de madeira. –  Jaraguá do Sul teve queda de 13,0% (R$ 17 milhões a menos em 2018), reflexo da retração da economia local.   Como é feita a partilha do ICMS – Do total de ICMS arrecadado pelo Estado, 25% são partilhados com as prefeituras. Deste montante, 15% são distribuídos igualmente dividindo-se o valor entre o número total de municípios. Os 85% restantes são partilhados de acordo com o movimento econômico de cada cidade. A soma dos dois percentuais (15% / 295 + proporcionalidade do VA x 85%) resulta no IPM.