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Reunião da Amurc colocou em pauta novas medidas de contingência

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Prefeitos, secretários de Saúde dos municípios que integram a Associação dos Municípios da Região do Contestado (Amurc) e diretoria do Hospital Hélio Anjos Ortiz (HHAO) se reuniram na manhã de ontem (22), para discutir novas medidas que devem ser tomadas para conter o avanço da Covid-19 na região.

Para o diretor do HHAO Marcelo Pasolini a situação é gravíssima e deve piorar nos próximos 10 ou 15 dias, devido o feriado de Carnaval em que a população se deslocou para o Litoral. “Estamos muito preocupados com a situação da saúde pública em Curitibanos, pois estamos com a maioria dos hospitais da região lotados, inclusive o nosso. Estamos com a capacidade máxima de recursos hospitalares e de pessoal também”, informou Marcelo, ressaltando que a situação atual é muito parecida com o que ocorreu na primeira e segunda onda da Covid-19.

Entre as principais pautas da reunião estiveram as novas medidas restritivas que devem ser tomadas pelos prefeitos, tais como fiscalização mais rigorosa do comércio e de festas clandestinas que ocorrem no interior dos municípios.

Para a prefeita de Santa Cecília Alessandra Garcia, as medidas devem ser duras para que a população se conscientize dos riscos da Covid-19. “Precisamos nos unir para formular novo decreto que ampare todos os municípios da Amurc. Além de cobrar do Governo do Estado a agilidade para o envio de novas vacinas aos municípios”, relatou.

O secretário de Saúde de Curitibanos Roque Stanguerlin salientou que os mercados do município estão sendo fiscalizados para que mantenham os protocolos de segurança ativos. “Os principais mercados de Curitibanos já foram fiscalizados ao menos três vezes e caso não haja cooperação, iremos traçar medidas mais duras”, reforçando que houve aumento significativo de atendimentos no Centro de Referência, localizado no Parque de Exposições Pouso do Tropeiro.

Os prefeitos reforçam que irão entrar em consenso para estabelecer as medidas que devem ser tomadas com o apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público, com o objetivo de proporcionar respaldo ao serviço da Polícia Militar, que vem sofrendo com os decretos estaduais.