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Sakura Matsuri 2013

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Sakura Matsuri

É que, nem na Disney, a atração de turistas, a fixação de alvo turístico não nasce ou cresce do dia para a noite, exceto as cataratas daqui e de lá. Onde vamos, então? Vamos que, neste fim de semana, Frei Rogério, mais propriamente na Colônia Japonesa do Núcleo Celso Ramos, acontece mais uma edição da Sakura Matsuri, a florada da cerejeira, flor símbolo do Japão.
A festa, iniciada ainda quando o próspero, vizinho e querido município de Frei Rogério pertencia a Curitibanos, recebeu incentivos e apoio do então Prefeito Ulysses Gaboardi Filho, homem de larga visão, que vislumbrava na cerejeira e sua simbologia um apelo turístico considerável. Foi como uma profecia. Com a emancipação, a municipalidade frei-rogeriense nunca faltou com seu apoio àquela festa e seu crescimento não aconteceu por acaso. Deixe-se ao lado a presença, por mais de uma vez, do Brigadeiro Juniti Sayto, ilustre comandante da Aeronáutica à época, o general de Brigada Obara, porque os militares têm sangue nipônico, mas entre outras autoridades exponenciais, tivemos o então Ministro da Defesa Nelson Jobim.
A festa e manifestação cultural sempre apresentou crescimento em quantidade e qualidade. Começou por atrair visitantes vindos das colônias japonesas mais próximas, aqui no sul, como Rio Grande do Sul e Paraná; depois, delegações de São Paulo. A esta festa, agregaram-se fatores importantes como a Casa Octogonal e o Undokai, sendo este último exatamente a primeira manifestação externa pública das tradições japonesas entre nós.
Temos, então, instalados em Frei Rogério, exatamente os instrumentos, equipamentos e fórmulas para a fixação do conceito de atração turística. Para esta semana, a festa da florada deverá ter a presença de visitantes vindos do vizinho Paraguai e também se anuncia a chegada de representativa delegação vinda diretamente do Japão para conhecer Frei Rogério. Apelo turístico forte à condição inicial indispensável, o resto virá com o tempo e a inteligência, a exploração profissional da atração turística, a manipulação consciente e bem feita do potencial instalado. Ali em Frei Rogério, está instalado exatamente um filão aurífero que deverá, em médio prazo, render bons dividendos, permitindo inclusive fazer projeções de renda com a expansão e a fixação do jovem município como roteiro turístico capaz de empolgar visitantes de todo o Brasil sempre à cata de novidades.
Com alguma criatividade, Curitibanos também pode levar algum lucro pela criação de atividade paralela, não competitiva, mas unida, e, como caminho natural, ser o centro hospedeiro dos visitantes. Vantagens e lucro à vista e para todos. A Disneylândia não nasceu do tamanho que hoje está. De parabéns a Associação Cultural Brasil-Japão pela realização.